quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Paul Klee

Nome da obra exposta: Insula Dulcamara

Paul Klee nasceu a 18 de dezembro de 1879 em Münchenbuchsee, perto de Berna, na Suíça. Desde muito cedo que se interessou por desenhar e pintar.
Em setembro de 1898, antes de completar 19 anos, partiu para Munique para estudar arte. Os primeiros passos em direção ao movimento que mais tarde ficaria conhecido como Abstraccionismo foram dados um pouco mais tarde. As paisagens de Klee mudaram, perdendo a sua objectividade.
No outono de 1901, Klee foi para a Itália com o escultor Hermann Haller. Durante esta viagem, além da forte influência visual e estética da pintura italiana, passou por uma profunda revisão de todas as suas crenças e teorias sobre arte.
Klee regressou a Berna. Mais tarde, numa das suas visitas a Munique, em 1904, encontrou os trabalhos de Beardsley, Blake, Goya e Ensor. A influência de Goya, em particular, foi extremamente forte.
Klee esteve em contato com a maioria dos artistas experimentais da Europa Ocidental, muitos dos quais profundamente interessados na questão da cor.
A vida artistica de Klee foi interrompida pela Primeira Guerra Mundial, durante a qual serviu como oficial embora tenha produzido alguns trabalhos durante a guerra.
Em 25 de novembro de 1920, o arquitecto Walter Gropius convidou-o para se juntar ao grupo da escola de Bauhaus.
Klee foi um dos representantes mais significativos da arte abstrata e é considerado um dos artistas mais originais do século XX. Convencido de que a realidade artística era totalmente diferente da observada na natureza, dedicou sua carreira à busca do ponto de encontro entre realidade e espírito.
Morreu a 29 de Junho de 1940.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Michelangelo

Nome da obra exposta: David

Apesar de ter feito poucas actividades além das artes, sua versatilidade em vários campos fez com que rivalizasse com Leonardo da Vinci no título de ícone da Renascença. Michelangelo foi genial em vários campos e, além disso, também recebeu tarefas diplomáticas. Duas biografias foram escritas sobre ele ainda em vida (uma de Giorgio Vasari). Também era apelidado de Il Divino. Duas de suas mais famosas obras (a Pietà e o David) foram realizadas antes de seus trinta anos. Apesar de sua pouca afeição à pintura, criou duas obras históricas: as cenas do Gênesis, no tecto da Capela Sistina, e o O Juízo Final, também no mesmo local. Projectou também a cúpula da Basílica de São Pedro, em Roma. Entre suas outras esculturas, contam-se a também a Virgem, o Baco, o Moisés, a Raquel, a Léa e membros da família Médici.Michelangelo, muitas vezes arrogante com os outros e constantemente insatisfeito com ele mesmo, via a arte como originada da inspiração interna e da cultura. Via a natureza como uma inimiga que tinha de ser superada. Suas figuras são dinâmicas. Para ele, a missão do escultor era libertar as formas que estavam dentro da pedra. Conta-se que após Michelangelo ter executado sua estátua Moisés, bateu violentamente com o martelo no joelho da obra e gritou: Por que você não fala comigo?Na vida pessoal, Michelangelo era abstémio. Era indiferente à bebida e à comida. Era uma pessoa solitária e melancólica. Para além da pintura e da escultura, Michelangelo deixou também cerca de trezentos poemas em italiano vernáculo, que escreveu entre 1501 e 1560. Os seus poemas são marcados por uma forte carga homoerótica. Porém, esta foi alterada na primeira edição da sua poesia, em 1623, publicada pelo seu sobrinho Michelangelo, o Jovem. Em 1893, John Addington Symonds traduziu os poemas originais para inglês. Fundamental para a arte de Michelangelo era sua paixão pela beleza masculina, que o atraída de modo emocional e estético. Era, em parte, uma expressão da idealização renascentista do corpo humano. Mas, para Michelangelo, há uma resposta única a essa estética. Tais sentimentos o faziam sentir uma profunda angústia, uma contradição entre a filosofia platónica e o sentimento carnal.

Obras do Artista

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quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Youri Messen-Jaschin

Nome da obra exposta: Broadway

Youri Messen-Jaschin é um artista de origem letã. Os estudos artísticos conduzem-no à Escola Nacional Superior de Belas Artes (é aluno do professor Robert Cami) e à Escola Prática dos Estudos Superiores da Sorbonne, área de ciências e sociologia (história da arte, professor Pierre Francastel) em Paris. De 1962 a 1965 visita a Escola de Belas Artes em Lausanne. Aí trabalha com o gravador e pintor Ernest Pizzotti. Assim, trabalha durante dois anos no “Centre de la gravure contemporaine” em Genebra. Pouco tempo depois, encontramo-lo em Zurique, onde alarga as suas perspectivas pictóricas sob a direcção do pintor Friederich Kuhn com a experiência do círculo sobre o rosto. É em 1967 em Göteborg, que encontra durante uma exposição no Modern Art Museum de Göteborg, Jesús-Rafael Soto, Carlos Cruz-Diez e Julio Le Parc. Ao falar com estes artistas, descobre o seu fascínio pela arte óptica (Op art). É a partir daqui que decide dedicar todas as suas investigações no sentido da arte cinética. Em seguida, prolonga a sua estadia em Göteborg, onde tem a possibilidade de evoluir continuamente no movimento e nas formas geométricas que integra nos seus têxteis e nas suas pinturas a óleo. As suas investigações e pesquisas no campo da arte óptica tiveram uma grande repercussão na Escandinávia, onde teve a oportunidade de expor em vários museus e onde a sua obra era designada nessa época como vanguardista. Em 1968 Youri recebe o primeiro prémio de arte da gravação contemporânea suíça. Nos anos 70 encontramo-lo em Hamburgo onde continua a trabalhar com artistas do Norte da Alemanha que colaboram com ele em diferentes projectos monumentais. Em 1970, realiza uma escultura cinética para a sociedade Gould em Eistetten na Alemanha, perto da Floresta Negra na Alemanha. A arquitectura desempenha um papel importante na pintura e nas suas esculturas. Na Venezuela, na cidade de Caracas expõe teatral e coreograficamente as obras da sua criação que são apresentadas no Ateneu de Caracas e no VI Festival Internacional de Teatro, na Fundação Eugenio Mendoza, na Associação Cultural Humboldt (Goethe-Institut) e na Aliança Francesa. Em 1985, recebe o primeiro prémio mundial da cultura “Premio Mondiale della Cultura statua della Vittoria” del Centro studi e ricerche delle Nazioni em Calvatone, na Itália. Youri torna-se igualmente “académicien de l´Europe” da “L´Università e Centro Studi e Ricerche de l´Europa” na Itália. Estas esculturas são enriquecidas pelo movimento e expostas ao ar livre (movimento e deslocação no espaço) e complementadas por sons musicais concretos (o movimento desencadeia sons). Em 1970, Youri integra na sua arte óptica o néon, que continua a utilizar ainda hoje nas suas esculturas, instalações e pinturas a óleo. As suas composições “Trip…, Living in…, On Line…” de linhas coloridas e traçados sobre materiais lembrando a transparência, reproduzem estruturas cinéticas de particular subtileza que relacionam por um lado, o abstracto e a ilusão e por outro, a manifestação psicofisiológica do movimento. Youri utiliza frequentemente a técnica da colagem para os seus óleos e guaches. Especialista entre outras técnicas do “body art painting”, expõe o seu trabalho nomeadamente em clubes e em exposições ou em locais sombrios que são iluminados com lâmpadas UV, cobrindo-o em quatro horas com corpos nus de cores psicadélicas e biológicas, sem perigo para a pele.

Obras do Artista

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